sexta-feira, 29 de julho de 2011
É impossível esquecer.
Acabo de chegar de um show, que com certeza, marcou minha vida.
Nunca fui fã de nada.... quando criança gostei muito de chiquititas, mas ser fã, daquelas que não perder uma novidade, daquelas que viajam quilometros pra ver o ídolo, nunca fui.
Admiro muitas pessoas: Gandhi, Hanna Arendt, Jesus Cristo, M.L. King, Mandela, meus pais, minhas avós....
Mas fã, nunca fui. Até hoje.
Me desculpe JQuest, me desculpe Sideral. Me desculpe o resto da banda - claro, eu sei que vocês todos foram essenciais para a "festa da música brasileira" que aconteceu naquele palco.
Hoje, eu me tornei fã, de verdade, de um homem, de um pai, de um músico, de um cantor: Bruno Gouveia.
Não sei se este será apenas mais um depoimento de alguma fã meio louca, alguma fã meio alucinada por seu ídolo - meu primeiro ídolo - mas o que eu vi, senti, cantei, presenciei e participei hoje, me deixou inspirada para escrever algumas coisas....
Tenho apenas 22 anos, então como é de se imaginar, nunca perdi nada - minhas avós já se foram, é o curso natural da vida...alguns amigos desistiram no caminho: quem disse que a vida é fácil?
Mas perder alguém por quem meu coração batesse, alguém por quem o ar entrasse em meus pulmões, ainda não.
E hoje, eu vou dormir abraçada com minha mãe. Por quê?
Não conseguiria imaginar a dor dela se, de repente, eu não estivesse mais no meu quarto no domingo de manhã. Tampouco consigo imagina-la animando as pessoas ao seu redor, tentando reconfortar quem buscasse pena em seu olhar.
Moro em João Pessoa há dez anos. Desde então, sempre fui aos shows do Biquini Cavadão. Não perdi um!
Então, acho que posso dizer que este foi o mais emocionante!
Vi um Bruno um pouco abatido... até pensei, no começo, que seria um show mecânico - sem novidades, sem muita conversa ( o que seria perfeitamente compreensível). Vi um Bruno um pouco frágil, um pouco cansado.
Mas também vi um Bruno humano - nada daqueles pop-stars metidos, corações de gelo, que, literalmente entram, cantam e saem do palco. Vi um Bruno que se empolga com um fã cantando. Vi um Bruno que se empolga com uma multidão pulando. Vi um Bruno se emocionando - e me fazendo chorar, também - ao falar de seu filho. Vi um homem, se abrir, diante de uma multidão de fãs, expor sua dor, seu momento mais difícil. E ainda sim, vi um homem buscando forças pra continuar.
Achei muito nobre, digna de um rei, a atitude de hoje: um fã subir no palco - quase barrado pelos seguranças - um cantor se jogar na multidão, amigos reunidos no palco, fazendo uma verdadeira festa.
Deve ser por isso que, agora, eu sou uma fã: vi um ser humano, que eu seu momento mais delicado, mais intimo, teve a capacidade de olhar para seu público, falar da sua dor, falar do seu sentimento... teve a capacidade de se mostrar, sem pensar em o que iriam pensar de ti.
Eu gostaria de poder dar um abraço bem apertado. De poder olhar nos olhos e dizer: 'Cara, tu é foda.
Não só pelo seu trabalho, mas por tudo o que você demonstrou ser hoje: um homem capaz de caminhar lentamente sobre seus sentimentos, sobre sua dor, sobre sua perda e transformar todos esses sentimentos em música, em festa, em alegria.Tenho certeza que onde estiver, seu filho têm muito orgulho de você.'
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Procura-se boas maneiras...
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quarta-feira, 20 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
E todas semanas começam nas terças...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCCV0Sy7L-OoqSIc5F1dsKiHVpnoEIlld2_M61LmQM2v8vFmrIA1cuzHCktt_ei2d0IX1R2Rk5u_xnppeyiykSx9SlS7XyqhFERiKoKcPE6fRsHKrqLwQ21IxhCcXMUqgry5xgqhG7PLN7/s320/mia+wallace+%25282%2529.jpg)
Aquela sensação de trabalho feito e a pseudo-liberdade me caíram muito antes do que imaginava e a realidade me chama atenção a cada passo, agora sei que preciso tomar decisões que definirão meu futuro do mais próximo ao distante.
Meu plano? Continua o mesmo. O quanto estou perdendo por me prender a isso, realmente não sei... sempre fui confusa quanto a isso. Excessivamente razão, excessivamente emoção. Acho que é essa a explicação da dupla personalidade dos geminianos, somos excessivamente os dois. Meu estado normal é agir razão e sentir emoção. Um ego que sofre eternas pressões do superego e do id. Insisto em um equilíbrio impossível.
E em uma terça-feira comum de julho começo a pensar e a traçar formas de concretizar o que sempre foi planejado, planos passíveis de imprevisibilidades, lógicamente não sei quais são, mas que me permitem viver no mundo das sóbrias alucinações.
O quanto isso pode ser confortável ou desconfortável?? Ainda não sei.
ps:. e se tudo der errado viro mochileira =X haha
domingo, 17 de julho de 2011
Das desilusões e coisas afins.
Não quero mais saber se você não se decide porque não tem certeza se me quer o suficiente, se você se engana ou seja lá o que você faça com você mesmo.
Não quero mais saber se agora é diferente, se a novela das 7 te mostrou o quão babaca você estava sendo ou se alguém te disse que eu te faço bem.
Você sabia o quanto isso era importante para mim, o quanto eu queria que você estivesse lá. Mas você não estava.
Eu entendo. Você teve seus motivos - que em nada me interessam. Eu os respeito.
Entenda os meus.
[Não, não precisa responder.]
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Utopia existe?
Acho que um dos nossos maiores desafios é realmente aceitar o outro como um ser totalmente diferente, cheio de individualidades e ainda assim continuar o aceitando, caso isso não seja realmente possível, apenas se afastar seria o melhor remédio, não é mesmo? Mas geralmente não é isso que as pessoas fazem, é exatamente aí que ocorrem as divergências, o desrespeito, a intolerância, chegando em um patamar de uma convivência exaustiva e impossível.
A causadora de tantas brigas ou discordâncias humanas é justamente a discrepância de valores, afinal, não temos a mesma criação, educação ou aprendizado social, cada um diverge na essência do que é. Porém, nada disso justifica o caos humano que estamos vivendo, os quais podem ser facilmente verificados nas relações pessoais no trabalho, na família, nas escolas e principalmente nas guerras( "bela" temática para outro texto). O que podemos refletir a partir do que foi escrito?Suponho que vocês não tenham lido nenhuma novidade, mas sei que todo tipo de reflexão é bem vinda, principalmente quando se trata de um assunto tão presente. Tentem ,então, planejar mentalmente um forma de discutir menos, de tolerar mais. Não estou dizendo que será fácil, mas certamente gratificante. É o tipo de mundo que todo mundo quer viver, mesmo que seja utópico demais, prefiro acreditar nesse, ainda que nem exista...
Extraído do livro: Crime e Castigo
quinta-feira, 14 de julho de 2011
As pipas
Escrito por Rita Apoena.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Parabéns Reginas!!!!
domingo, 10 de julho de 2011
Sim, você é essa Coca-Cola toda.
sábado, 9 de julho de 2011
Promessa é divida
Não porque eu não saiba o que deve ser dito... mas não sei como sintetizar em palavras todos os milhões de sentimentos que existem nisso.
Varia do amor extremo ao ódio profundo. É, você me provoca o ódio. Daqueles tão profundos, do jeito de filme: mão treme, coração acelera e o mundo gira. Muito próximo ao amor extremo...
Não dizem que a linha entre o amor e ódio é quase invisivel? Acho que estamos cada um de um lado.. brincando de atravessa-la: quando eu estou de um lado vc vai pra o outro.. e quando eu estou do outro vc volta de onde saiu. E essa constante mudança de lado me deixa muito confusa: o que você realmente quer? O que eu realmente quero? O que queremos?
Já deixei, há algum tempo, de acreditar em tudo o que eu tinha certeza.
Em tudo o que eu achava que seria o certo ou o errado.
Acho válido o medo de perder. Acho muito válido.
Mas e ai? Muda tudo... fala, fala, fala.. e vai embora...some, desaparece...Assim, como se só tivesse atravessado de novo aquela linha...Ele realmente existe? Ou foi só mais uma jogada? Só mais uma tentativa de me manter perto, acreditando em algo que, possivelmente, não irá existir...
Como acreditar?
Como confiar em alguma coisa que não me parece credivel?
Talvez só palavras não me convençam mais...
Talvez só as lembranças de alguma coisa idealizada não sejam mais suficientes...
Talvez só isso não seja mais o que eu precise... quero mais.. quero muito mais.
Eu já cansei de falar e repitir toda essa balela que é inerente a "nossa" (?) história. O melhor adjetivo pra descrever como eu me sinto é cansada.
Cansada de conviver com uma sombra de sentimento. Uma sombra de possibilidade. Uma sombra de dúvida.Uma ligação perdida, em uma madrugara... algumas palavrinhas bonitinhas.. alguns sentimentos prometidos, jogados ao acaso.
Já cansei de acreditar.
Estou muito cansada.
domingo, 3 de julho de 2011
Parênteses na Realidade
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC2gwfl1zLgb0lvpzwzeiGjK-J0c8rvFOluOvQml-JqrIwgiAY73ZwLDGpQw652hh6nVlkKr63jnqW0dlgpInKruj2v7zdba2NDdLxUghO4SApHs4ZcyISCC_-Q-VWwyWyH32IsqbthQE/s1600/parenteses1.jpg)
!!!!!
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Em busca do PESO perdido...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_o1jpYsJMwH7thAmad1KwitWSxEJFattOPGek7LxDtSTbb8jaH2J3XTW8X2iodyRmVQMh5CC0KVhyphenhyphenLaQwtdkJLHSRIyZHrqckKXc3V7n-xN-xzgtcOH3GZkhPgUoK4qyPLwuHuStWTuUM/s320/09308224.jpeg)
Depois de meses por um objetivo, volto a buscar algumas coisas que ficaram para trás, por exemplo, o peso perdido e outras coisinhas que resumo em vaidade. Que ninguém venha me dizer que isso é papo de gente que não tem nada na cabeça - hipocrisia - quem gosta de conviver com alguém que não tenha um pingo de vaidade ou amor próprio?
Assumo minha estima imprevisível, vou de "estou horrível" a "estou bem d+" em poucas horas, mas mesmo em momentos trash sempre procuro uma saída no fundo do guarda-roupa ou da necessaire. Se dar por feia e se conformar, isso sim, é um fracasso total. Estar e se sentir bem nos traz o que há de melhor, uma simples lei do universo.
Quero saber e ser... e o ter também, mas isso é consequência... =P